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Rapariga Caminhante

Rapariga Caminhante

PR 5 Rota do Maciço Central

Rapariga Caminhante, 25.06.20

(Fotografias do percurso no fim do texto)

 
Local: Serra da Estrela
Nível de dificuldade: Difícil
Extensão: 10 km (sem as derivações)
Tipo de percurso: Circular e sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Covão d´Ametade
 
Melhor altura para ir : Primavera
 
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
 
Trilho majestoso e exigente onde testa o nosso físico e orientação mas com paisagens de cortar a respiração, este certamente ficou na lista do meu TOP 10.
 
Este percurso inicia-se no Covão d´Ametade onde nos embrulhamos por dentro até começarmos a subir sempre com vista para o Cântaro Magro e Raso até chegar ao Covão Cimeiro. 
 
A primeira subida custou mas não terminou por aqui...ainda temos que ir ao encontro do Cântaro Gordo. Mais uma subida acentuada, exigente e cansativa mas basta pararem um pouco e observar as paisagens magnificas à vossa volta e ai parece que recuperam as forças para continuar. 
 
Chegamos a um miradouro onde à nossa frente podemos observar a lagoa dos Cântaros e ao lado temos o Cântaro Gordo, a paisagem é linda mas temos que continuar o percurso. Vamos então passar ao lado do Cântaro Gordo até chegar a uma zona onde temos um trilho com pedras enormes e temos que andar entre elas, foi bastante giro e eu estava sempre a dizer "mas que trilho é este??" mas é a minha maneira de dizer que TRILHO BRUTALL ehehe. 
 
Mais à frente o percurso já é +/- plano, a grande subida ficou para trás e já podemos ficar mais aliviados. A partir daqui vamos apreciar as salgadeiras (conjunto de várias charcas) e onde podemos ouvir a sinfonia das rãs. Vamos então começar a descer, para mim descer é pior que subir pois o impacto que criamos nos joelhos é bem maior. 
 
Entretanto chegamos à lagoa do Peixão, que sitio lindo e mais uma sinfonia de rãs. O trilho tem sido tão duro mas quando vemos estas lindas paisagens as dores e o cansaço ficam para trás. Seguindo o trilho vamos então ao encontro do vale da Candeeira (um vale suspenso e de origem glaciar), mais uma descida acentuada mas sempre com uma paisagem espetacular. 
 
Depois de chegar ao vale será mais um alivio pois é uma zona +/- plana e vamos recuperando as forças para apanharmos a última subida do percurso. 
 
Após a última subida e sempre com uma magnifica vista sobre o vale da Candeeira já falta pouco para terminar o percurso. Chegamos a mais uma zona meio plana e a partir dai já temos vista sobre o vale glaciar do Zêzere (mais um trilho espetacular para quem ainda não fez o PR 6 Rota do Vale Glaciar). A poucos metros de terminar temos uma linda vista para o covão d´Ametade e para os Cântaros, É LINDOOOOO!  
 
Nota: Quando fiz o trilho estava limpo e com sinalização visível apesar de já estar muito gasta, li em vários sítios que as pessoas tinham dificuldade pois tem muita vegetação portanto o uso do GPS é sempre recomendável aqui. Ter atenção à meteorologia pois visto ser um terreno muito acidentado e pela zona que é torna-se perigoso.
 
 
Link do percurso no Wikiloc 
 

Fotografias do percurso

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Pitões das Júnias - Fonte Fria - Pico da Nevosa - Minas dos Carris

Rapariga Caminhante, 04.06.20

(Fotografias do trilho depois do texto)

 

Local: Pitões das Júnias
Nível de dificuldade: Só para experientes
Extensão: 35km
Tipo de percurso: Circular e não sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Pitões das Júnias
 
 
Melhor altura para ir: Primavera, trilho muito exposto.
 
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  •  Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para estes sitios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
 
Este é mais um trilho livre no Gerês sem sinalização, devem ter cuidado se um dia quiserem fazer pois experiência e orientação é fundamental. Mais uma vez digo que não me aventuro sozinha em trilhos destes sem sinalização portanto levei um amigo meu, o Sérgio, para me acompanhar neste trilho.
 
Passando pelas ruas da linda aldeia de Pitões seguimos então em direção à Fonte Fria. Inicialmente vamos vendo as vaquinhas felizes pelos terrenos e aldeões cumprimentando-os sempre e o sorriso dispara pois devido ao Covid durante algum tempo deixaram de ver os caminhantes e os turistas.
 
Seguimos depois um estradão com um bosque lindo de carvalhos e mais a frente apanhamos um caminho secular (ou romano não sei, quem souber que me diga) a primeira pequena subida e já com um encanto de paisagem. Segue uma pequena descida até chegar a uma ponte de madeira, atravessamos e entramos novamente num bosque de carvalhos. Seguimos o caminho a subir até que ao sair do bosque começamos a ouvir chocalhos, era um grupo de vaquinhas felizes no monte a pastar.
 
Começamos a perceber que falta pouco para chegar à Fonte Fria, mas quando se olha em volta a paisagem na primavera sobre a serra as cores que vemos espalhadas com aqueles rochedos ao fundo é extremamente lindo. Chegamos à Fonte Fria com os seus 1458 mt, um dos picos mais altos do Gerês, mas não chegamos a subir ao cume porque tanto eu como o Sérgio já subimos.
 
A partir da Fonte fria vamos seguir o trilho pela linha fronteiriça até ao Pico da Nevosa. Nesta parte do trilho foi espetacular, apesar dos sobes e desces, a paisagem em redor é infinita e tivemos surpresas pelo caminho vimos imensos cavalos selvagens e cabras montesas. Também passamos por uma pedra, a pedra do Laço, que pelo seu formato curiosamente parece mesmo um laço daqueles que se coloca no cabelo.
 
Quase a chegar ao Pico da Nevosa, mais uma subida menos uma subida e lá estamos nós, o pico mais alto do Gerês e do Norte e o segundo cume mais alto de Portugal continental, com 1546 mt, o seu miradouro é deslumbrante ao ponto de conseguirmos ver outras serras distantes e as terras galegas.
 
Depois de atingir mais um cume alto neste nosso lindo Portugal voltamos a descer para ir ao encontro das Minas dos Carris, um complexo mineiro onde extraiam o volfrâmio, e hoje resta apenas ruínas e memórias de tempos difíceis e trabalho árduo.
 
Após a pequena visita pelas minas, jã não é a primeira vez que passamos por ali, continuamos o nosso trilho e vamos descer para o curral das negras. Esta parte do trilho é fantástica, a descida é brutal e a paisagem sobre o curral é muito bonita. A partir daqui faltam mais 13 km para terminar este trilho, sempre com sobes e desces pelos montes, passagens entre os vales e após uns kms eis que conseguimos ver a capela de S. João da Fraga ao longe, já não falta muito!
 
Quando chegamos perto do monte onde se situa a capela infelizmente não tive coragem para subir, os meus pés já não estavam aguentar e só queria chegar a Pitões...Fica para uma próxima vez. Continuamos o trilho a descer até chegar à ponte do Pereira onde podemos observar uma pequena cascata e a sua lagoa. Ainda nos espera uma última subida até chegar a Pitões mas o que vale é que será à sombra da mata do Beredo.. uma parte dela, já fazia muito calor neste dia.
 
Por fim chegamos a Pitões das Júnias depois de 35 km que para mim foram duros porque quando fiz este trilho não caminhava há 2 meses e meio, e perguntam a vocês mesmos, então porque ela não fez um percurso mais leve? Ora porque eu quis um com direito a tudo depois do estado de emergência, precisava muito ehehe
 
 
 
Link do percurso no Wikiloc 
 
 
Algumas fotografias do trilho
 

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