Local: Parque Nacional Peneda-Gerês Nível de dificuldade: Moderado Extensão: 10 km Tipo de percurso: Circular e sinalizado Inicio/Fim do percurso: Senhora da Peneda (Coordenadas 41°58'30.1"N 8°13'20.8"W )
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção aos dias de muito calor por ser um trilho maioritariamente exposto e aos dias de nevoeiro/neve pode retirar visibilidade das marcações.
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
- Mochila confortável
- Calçado e roupa adequada para as caminhadas
- Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
- Bastões de caminhada
- Comida e água
- Protetor solar, chapéu e óculos de sol
- Um saquinho para colocarem o vosso lixo
- Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
- Powerbank
- Kit de primeiros socorros
Sim acho que já viram que sou uma apaixonada pelo nosso parque nacional ahaha e muitas pessoas pensam que moro no norte, mas nãooooo.... sou de Lisboa eheehe, sempre que posso estou enfiada no norte.
Bem vamos lá falar sobre este percursoooo, mais um bastante giro para fazerem. Eu comecei no estacionamento de baixo onde tem os cafés/restaurantes, o percurso começa no estacionamento de cima.
Primeira parte do trilho segue-se por estrada antes de começar a subir pelo trilho em calçada. Quando já estávamos a chegar a esse ponto do trilho atrás de nós ia uma senhora de preto a conduzir a sua vaquinha, havia uma parte do trilho que seguia uma GR por um carreiro mais a baixo e de repente oiço a senhora a gritar, ela não falava.... a fala dela era por sons apenas.
Como entendi que ela pensava que estávamos a seguir a GR estava a indicar que íamos mal mas eu depois apontei para onde íamos, íamos dar a voltinha circular ali por cima e ela ai percebeu e continuo o seu caminho com a sua companheira que estava à sua espera no carreiro mais a baixo.
Chegamos à calçada secular...esta guia-nos lá para cima até a uma cota de 1100 metros, sempre a subir. A paisagem pelo trilho é brutal, uma paisagem bruta, aqueles montes, aqueles penedos...tudo é lindo e o tempo estava limpo com aquele céu azul carregado, um dia perfeito para este percurso.
(Slide carregar na seta para ver as restantes fotografias)
Vejo vestígios de lobo pelo percurso, havia dejetos deles... mas imensos, eu nunca tinha visto tantos num só trilho feito neste parque nacional até a esta data, era incrível se pudesse ver um deles ao vivo...até hoje apenas só os ouvi.
Chegamos a um dos pontos mais alto do percurso, a subida acabou, a vista é perfeita mas não apreciei como deve ser pois havia um grupo que estava a rezar portanto não quis incomodar muito.
Vamos lá continuar o percurso, agora é descer em direção à Branda de Bouças dos Homens um pequeno aldeamento. Neste lado da serra a paisagem já é diferente, ao fundo avista-se um parque eólico, ao lado tem a aldeia com os seus terrenos agrícolas...foi uma mudança enorme mas é bonito na mesma.
Continuamos pelo carreiro até chegar a estrada que liga á aldeia, a visita não se concretiza porque o percurso não passa lá.
Avistamos uma ponte e é aqui que fazemos o nosso desvio para a esquerda, mais um caminho secular e mais uma subida que será a ultima até às faldas da Penameda, um dos picos mais altos dali da serra. A paisagem muda de novo, tudo muito bruto com os seus penedos, estou adorar este percurso.
(Slide carregar na seta para ver as restantes fotografias)
No fim da subida vemos uma enorme paisagem sobre um vale e ao fundo já conseguimos ver o lado artificial, conhecido por Pântano no lugar Chã do Monte.
Vamos lá descerrrrrr, até porque estávamos com curiosidade em ver este lago artificial. Chegando lá....estava imensas pessoas por lá, não sabia que era um sitio muito visitado. Paramos para comer e repor energias e apreciar as vistas, mas o barulho era muito....
Este lago é uma represa que antes servia como mini hídrica para fornecer eletricidade à aldeia da Peneda.
(Slide carregar na seta para ver as restantes fotografias)
Bem segue a ultima descida do trilho e que descida ui...no inicio é soft em caminhos maioritariamente em pedra e uau que lindo penedo este, sem duvida que é a Fraga da Meadinha.
Quando estão a chegar a Peneda por cima do santuário vêm aquele penedo enorme, é essa mesmo, a fraga também é muito procurada por escaladores.
A partir daqui simmm... a descida tem um declive maior, numa calçada secular em ziguezague e com chuva acredito que não é famoso descer por aqui, o joelho até sofreu de tanto fazer força para travar.
Mas já estamos acabar o percurso, a descida termina junto ao santuário da Senhora da Peneda. Podem aproveitar para visitar e dar mais uma voltinha pois é um sitio muito bonito.
Inicio/Fim do percurso: Playa Fluvial Rio Pacin (Coordenadas 41°56'33.1"N 8°05'35.2"W )
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção aos dias de muito calor por ser um trilho maioritariamente exposto.
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
Mochila confortável
Calçado e roupa adequada para as caminhadas
Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
Bastões de caminhada
Comida e água
Protetor solar, chapéu e óculos de sol
Um saquinho para colocarem o vosso lixo
Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
Powerbank
Kit de primeiros socorros
Para primeiro trilho em Espanha até foi uma boa escolha pois é um percurso com uma elevada importância arqueológica, histórica e natural.
Começando na praia fluvial do Rio Pacin onde tem um espaço com estacionamento e uma área recreativa vamos seguir por um trilho de terra e entrar num bosque onde tem algumas identificações das arvores o que achei lúdico pois é sempre bom saber que espécies vemos.
Praia fluvial do Rio Pacin
Chegamos a uma parte bonita com uma ponte de madeira e vemos uma indicação para "pozas dos cirolos", é +/- uns 300 metros para chegar lá, uma zona com vários poços e posso considerar que dá para banhos.
(Slide deslizar para ver as restantes fotografias)
Depois de observar os poços temos que voltar atrás e desta vez vamos atravessar a ponte de madeira e virar para a direita onde temos indicação para "Castro de Os Castelos" que será o nosso próximo ponto de interesse, até lá percorremos a subir o bosque de pinheiros e onde o fetos nos cobrem e faz parecer que estamos numa selva.
Chegamos a uma estrada alcatroada e aqui começamos o roteiro arqueológico. Vamos seguir um estradão para chegarmos ao Castro de Os Castelos pela paisagem vamos percebendo que é uma zona com muitos penedos, que são afloramentos rochosos graníticos, um dos elementos da paisagem da Serra do Xurés.
Chegamos ao desvio para o castro, temos que subir um pequeno carreiro e percorrer uns 200 metros até chegar ao ponto arqueológico. Castro de Os Castelos são vestígios de um povo que ali vivia na altura dos Castros (povoado da idade do cobre e da idade do ferro) e podemos observar nestas ruínas que as casas eram de construção circular.
Castro de Os Castelos
Continuando o percurso vamos voltar para o estradão e seguir desta vez para o Castelo da Pia da Moura. Este sitio agora só resta os penedos naturais que ali já existiam e um vestígio de umas escadas feitas na pedra. Mas ali aproveitaram o afloramento rochoso colocando depois uma torre de construção medieval no topo, topo que era beneficiado pela espetacular vista sobre o parque nacional Peneda-Gerès o que era bom para as defesas.
(Slide deslizar para ver as restantes fotografias)
Seguindo de novo pelo o estradão vamos apanhando alguns penedos dos quais eles dão nomes tais como o penedo das letras, o penedo da pingada, o penedo dos posaoiros e entre outros.
Penedo da Pingada Penedo das Letras
Depois da vista pelos penedos vamos entrar numa zona mais montanhosa da zona onde as paisagens são magnificas sobre os montes.
Temos mais uma passagem por um bosque onde o cheiro a caca de vacas e cavalo era intenso até que se ouve cavalos mas estavam tão escondidos entre as arvores que não deu para vê-los.
Estamos a chegar ao próximo ponto de interesse a Capela de San Bieito, no recinto da capela tem mesas de merenda com uma churrasqueira e um palco do qual devem fazer missas no exterior. Não consegui ver o interior da capela pois estava fechada.
Capela de San Bieito
Junto à capela havia uma placa de informação e reparei que dizia "Ruta cortada na ponte entre Queguas (que era para onde íamos) e San Bieito" mas saber se aquilo era recente ou antigo? Arriscamos e seguimos o percurso... por aqui a paisagem era montanhosa sempre com paisagens bonitas e verdejantes e quando olhava para o céu... o tempo está a mudar...espero que não chova (isto já era eu tao frustrada por ter apanhado 5 dias de chuva nestas férias).
Vista para Queguas
Chegamos a parte mais alta do percurso e agora vamos começar a descer para a linha da água, eu já andava a pensar que a ponte podia estar num sitio alto e não ter passagem mas quando chegamos lá fiquei aliviada, a ponte de madeira ainda lá estava mas com 2 ou 3 tábuas partidas, dava para passar ou então até dá para fazer passagem no rio pois tem umas pedras e é fácil. Entretanto começa a chover bolas ...já chega não?
Seguindo o percurso vamos entrar em caminhos de calçada entre muros o que significa que estamos perto da Aldeia de Queguas, a chuva era tanta que não me apeteceu molhar o telemóvel para tirar fotografia à aldeia mas aparece nas imagens do vídeo.
O percurso a partir daqui foi muito bonito com paisagens mais rurais, caminhos antigos e entre muros passando por mais duas aldeias Venceáns e Vilar.
(Slide deslizar para ver as restantes fotografias)
(Slide deslizar para ver as restantes fotografias)
Já não falta muito para terminar este percurso lindíssimo... vamos agora embrulhar-nos num bosque de carvalhos mas também cheio de mosquitos!!! Sim mosquitos, nem sabem o quanto sofri nesta parte do percurso, fartei-me de abanar as mãos para afastá-las, nunca tinha apanhado tanto mosquito num trilho.
Depois no fim deste bosque chegamos a um estradão onde aqui podemos seguir para a direita que nos leva de novo à praia fluvial do Rio Pacin mas antes vamos seguir para a esquerda para ir ao encontro do "Pozo Caido", um poço enorme e lindo com a sua pequena cascata, um sitio muito bonito e certamente que no verão enche de pessoas. Pena que o tempo não esteja limpo e com luz para ver a transparência da água mas já foi maravilhoso ver este sitio. Agora resta-nos voltar para a área recreativa do Rio Pacin.
Durante a minha ida à Serra da Estrela em Outubro, a vila de Manteigas foi o meu sítio de eleição para ficar, estando localizada no maravilhoso e majestoso Vale Glaciário do Zêzere.
A Casa Cerro da Correia fica um pouco mais acima da Vila de Manteigas beneficiando do sossego, da natureza em redor e a paisagem espetacular sobre o Vale Glaciário do Zêzere e da vila.
Fui muito bem recebida pela Inês e pelo Miguel, que fizeram uma breve apresentação sobre a sua história, como decidiram ser empreendedores e recuperar a sua casa familiar para se tornar num alojamento confortável no coração da montanha e ainda tive direito a uma visita guiada pela casa.
A casa é encantadora com uma decoração rústica e clássica com dois andares, sendo que o rés do chão tem uma sala com lareira e uma zona de lazer com jogos e livros, uma sala de estar, uma casa de banho e uma cozinha toda equipada.
(slide deslizar para ver as restantes fotografias)
O 1º andar tem uma varanda com cadeiras para usufruir da maravilhosa paisagem, uma salamandra para, no inverno, aquecer os quartos, uma casa de banho e 4 quartos sendo que 2 são de casal e os outros dois com 2 camas de solteiro cada.
(slide deslizar para ver as restantes fotografias)
Fora da casa podemos contar com estacionamento para dois carros, um jardim, um pátio e uma horta num terreno acima.
(slide deslizar para ver as restantes fotografias)
Nesta casa tudo pode acontecer, desde ouvir de manhã e ao final da tarde um rebanho de ovelhas e cabras a passarem junto à casa ou acordar num dia de inverno com um manto branco de neve.
A Inês e o Miguel também oferecem um leque de experiências na serra, como a caminhada "No Trilho do Pastor”, a “Prova de Queijos da Serra da Estrela” ou uma atividade para “Pintar com Tintas Naturais.
Eu aproveitei e fui fazer a experiência “No Trilho do Pastor” (6 km +/- ida e volta), na qual acompanhamos o Sr. Augusto, um dos pastores desta serra, e seguimos o seu rebanho de ovelhas e cabras colina acima, uma experiência única e cheia de história que fica no coração. A meio do trilho o Miguel e a Inês brindam-nos com uma linda e maravilhosa merenda com vista sobre o Vale Glaciário do Zêzere.
(slide deslizar para ver as restantes fotografias)
O meu agradecimento à Inês e ao Miguel pelo carinho de me terem recebido e por terem cuidado de mim pois estava numa altura em que a minha saúde estava frágil.