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Rapariga Caminhante

Rapariga Caminhante

PR 5 Trilho do Pisão e Nariz do Mundo

Rapariga Caminhante, 26.01.21

Local: Cabeceiras de Basto (Serra da Cabreira)
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 12 km +/-
Tipo de percurso: Circular e sinalizado com uma falha ou outra 
Inicio/Fim do percurso: O trilho começa no Lugar de Formigueiro (Coordenadas 41°33'51.1"N 7°55'44.2"W) mas eu comecei em Moscoso (Coordenadas 41°34'59.2"N 7°55'29.8"W )
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção nas alturas de maior calor.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Infelizmente este trilho não é muito conhecido até porque tem pouca informação no site do Município de Cabeceiras de Basto apenas um PDF sobre o que devem conhecer na zona, só sei que antes o trilho era mais curto e entretanto reformularam e estenderam o percurso.
 
Posso dizer-vos que este percurso vale muito a pena fazer, é lindo!!
 
Eu decidi começar na aldeia Moscoso onde tem o famoso restaurante Adega Regional Nariz do Mundo, Começamos atravessar a aldeia e descer ao primeiro ponto de interesse, o poço das Relvas, um excelente sitio para banhos no verão.
 

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Seguindo o percurso vamos continuar a descer até chegar às margens da ribeira de Cavez, aqui atravessamos uma ponte em pedra para passar para o outro lado da margem. Agora vamos subir um pouco e começamos a ver a beleza que está à nossa volta, o vale formado pela ribeira, ao fundo vemos a aldeia de Moscoso, lá em baixo percebemos que há mais um poço com uma cascata, mais à frente mais uma queda de água, este corte paisagístico é extremamente bonito, é brutal!
 
 

 

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Depois de respirar aquela beleza vamos seguir o trilho estreito e ir ao encontro do Nariz do Mundo com o seu marco geodésico, um dos pontos mais altos do percurso. Aqui a vista é TOP sobre o vale e também deu para ver o que nos espera no resto do percurso uma descida e uma subida acentuada ahaha. 
 

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Vamos continuar a seguir o percurso e a subir até chegar a uma antiga casa florestal convertida e adaptada para atividades de desporto aventura tais como escalada, rappel etc, tem como nome Parque Cabeceiras Aventura. 

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A partir daqui o percurso é mais ou menos plano entre trilhos e estradões e com uma pequena passagem por um bosque até que voltamos a descer e vai ser uma boa descida até que....o que é isto? Entre uma vegetação vejo um lindo cenário, a Aldeia Meijoadela com os seus lameiros, que maravilha parece tipo Sistelo com aqueles socalcos.
 

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Mas os cenários ainda não acabaram..... a seguir entramos numa encosta com aquele vale espetacular num trilho estreito e ao fundo conseguimos ver o Nariz do Mundo, que brutalidade de trilho, é ou não é??? 
 
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Pelo trilho estreito seguimos descendo por aquela encosta até chegarmos a um pequeno bosque onde deu para descansar e repor energias porque não tarda vamos ter uma boa subida para fazer. 
 

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Após o descanso seguimos o percurso sempre a descer até chegar de novo à margem da ribeira de Cavez com um pequeno poço e uma pequena cascata. Para passarmos para o outro lado da margem temos umas poldras que nos ajuda para o efeito. Estamos agora em Pisão, um lugar com um moinho em ruínas.
 

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Agora é que vão ser elas, vamos começar a subir serpenteando por aquele monte a cima e a continuar com aquela vista vislumbrante pelo vale até que chegamos a aldeia de Formigueiro, mais uma aldeia serrana por esta zona e com as suas vaquinhas. A partir daqui seguimos a estrada por entre campos agrícolas e pequenos lugares até chegarmos a Moscoso.
 

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Link do percurso no Wikiloc:
 
 
 

Pé de Cabril + Fenda da Calcedónia

Rapariga Caminhante, 10.01.21

Local: Parque nacional Peneda - Gerês
Nível de dificuldade: Moderado a dificil
Extensão: 18 km
Tipo de percurso: Circular (50% sinalizado, 50% não sinalizado) 
Inicio/Fim do percurso: Serra do Gerês, segue as coordenadas (41°43'40.3"N 8°11'02.9"W )
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção nas alturas de maior calor e nas alturas do inverno por causa do nevoeiro. A fenda da Calcedônia é perigosa nas alturas de chuva.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Mais um trilho espetacular neste no PNPG, este apanha até algumas partes de 3 percursos sinalizados, o PR 6 Trilho dos Miradouros, PR 11 Trilho das Silhas dos Ursos e o PR 1 Trilho da Calcedônia e o que não é sinalizado tem as mariolas maior parte do caminho mas aconselho sempre o uso de uma APP com GPS e não te esqueças, com mapa offline.
 
Vamos começar o trilho e seguimos em direção ao miradouro da Junceda, a paisagem por si só já é bonita nesta zona, quem atravessa esta serra na estrada para o Campo do Gerês fica sempre fascinada com os seus penedos.
 

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Por entre trilhos de terra e pedra chegamos ao Miradouro da Junceda que fica já nos 915 mt de altitude e a sua vista é espetacularmente linda sobre o vale com a Vila do Gerês e para o outro lado da Serra do Gerês.

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Agora vamos apanhar o estradão e seguimos para a casa florestal da Junceda, mais uma que não é usada e que poderia servir de abrigo para os caminhantes.
A casa está rodeada por uma floresta de pinheiros e vamos embrulhar-nos nela e seguir o trilho....e que trilho, é muito difícil por vezes descrever por palavras... mas o que vemos pelos olhos é mais forte que as palavras, tem sido fantástico este trilho.
 

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Mais à frente temos o pico da Tojeira, vamos passar ao lado e até que...meu deus que imagem, estes montes, este verde, este panorama enorme, que lindo!!! Aqui temos uma plaquinha na pedra a indicar por onde devemos seguir, Gamil ou Pé de Cabril, vamos seguir para Pé de Cabril primeiro. 
 

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Seguimos as mariolas até chegar ao Curral do Prado com a sua cabana, a paisagem em volta é linda.
 

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Já não estamos muito longe do Pico de Pé de Cabril. O trilho está bem delineado, até agora não houve corta mato, ou seja, significa que muitas pessoas andam por aqui. 
 
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Chegamos a Pé de Cabril e agora vamos começar a subir até ao pico, este do qual tem 1236mt de altitude, entre mini fendas e trilhos junto àquele rochedo começamos a escalar um bocado as pedras até chegarmos a umas escadas em ferro que ajuda a subir mais um penedo e depois de subir esta parte já sentia receio de subir mais e só faltava 2 metros para chegar ao pico mas fiquei por aqui, o Pedro seguiu o resto. Quando não nos sentimos confortáveis mais vale parar e ficar por ali, devemos respeitar o limite do nosso corpo e da nossa mente.
 

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Agora é descer pelo mesmo caminho e seguir o trilho, vamos começar a dar a volta a este pico e aqui vamos ter paisagem para o lado da Serra amarela e para o rio Homem, paisagem fantástica, até conseguimos ver Vilarinho das Furnas e não só, reconheci um pico por onde já passei ao lado a Fraga do Sarilhão. 
Eu a pensar que não ia fazer corta mato mas estava enganada, chegamos a uma parte do trilho em que já tinha vegetação muito fechada mas olhando para baixo conseguia-se ver por onde o trilho ia, agora é só empurrar os fetos etc com os bastões.
 

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Chegamos a mais uma parte em que vou dizer que brutal que panorama, à frente consigo perceber onde já estive, onde tem aquela placa na rocha a indicar Gamil e Pé de cabril. 
 

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Vamos descer mais um pouco e até que mais à frente já temos o Prado de Gamil e o seu abrigo.
 

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A partir daqui vamos ao encontro da tal placa e voltar pelo mesmo trilho que fizemos até à casa florestal da Junceda, uma pequena parte linear. 

Na casa florestal vamos seguir o estradão mas já não viramos para o miradouro da Junceda...vamos continuar pelo estradão até chegar à estrada alcatroada.
 

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Ao chegar á estrada vamos fazer um corta mato para apanharmos o PR do trilho da Fenda da Calcêdonia. Fizemos uma pequena parte pois eu só queria mesmo ter a experiência de subir a fenda. 
 
 
Bem para onde me fui enfiar.... esteve a chover, estava tudo molhado, comecei a perceber que as rochas escorregavam e eu sou pequenina, o Pedro teve que me puxar 2x pois não tinha altura para subir as pedras ahaha. 

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Quando cheguei ao fim da fenda eu só disse LIVRE ahaha mas foi uma experiência brutal e com uma adrenalina forte. Para quem tem claustrofobia não é aconselhável e também não é aconselhável fazer nas alturas de chuva (mas eu fiz lol) portanto é mais fácil fazer com as pedras secas. 
 

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Esta aventura já está a terminar, depois de sair da fenda voltamos para um atalho até chegar a estrada alcatroada que nos leva até ao carro.
 

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Link do percurso no Wikiloc:
 
 

PR 1 Caminho do Xisto de Ferraria de S.João

Rapariga Caminhante, 02.01.21



Local: Penela
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 4,9 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado 
Inicio/Fim do percurso: Aldeia de Ferraria de S.João  (Coordenadas 39°58'26.0"N 8°19'39.3"W )
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção nas alturas de maior calor.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Este percurso começa no centro de BTT e seguimos em direção à aldeia onde podemos observar os seus traços tradicionais mas renovados. 
 
Nesta aldeia denota-se que viveu muitos anos com a agricultura e a pastorícia e a suas casas tem o seu toque rural usando os xistos, calcários, quartzitos e madeira. 

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Seguindo o percurso, após a chegada ao fontanário o percurso segue pela direita sendo o sentido recomendado mas eu segui pela esquerda para fazer logo aquela bela subida. 
 
Ao seguir pela esquerda vamos passar por vários currais, currais comunitários da aldeia e depois vamos atravessar uma mata de sobreiros. 

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Vamos começar a subir pela Serra do Espinhal em direção à cumeada,  uma zona pedregosa e com uma vegetação ainda pobre e a recuperar pois aquela zona foi afetada pelo grande incêndio de 2017, continua bonita com uma paisagem soberba para aquelas cristas quartzíticas do Espinhal que temos à nossa frente e para trás a vista perfeita sobre a aldeia. 
 

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Chegamos à cumeada, o ponto mais alto do percurso e com um excelente miradouro onde temos uma vista panorâmica sobre toda a região e da aldeia. 
 
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Vamos continuar a caminhada pela crista mas agora a descer em direção à Fraga Amarela. mas antes teremos mais um miradouro para apreciar mais uma crista do Ordovícico (local do qual se encontrava submerso por um oceano de águas pouco profundas). 
 

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Seguindo o percurso vamos descer por um trilho mais estreito até chegar à Fraga Amarela, uma rocha enorme com os seus líquenes (fungo) tons amarelados dai o nome, aqui havia pessoal a fazer escalada é mais um sitio apreciado para esta modalidade. 
 

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Vamos descer mais um pouco e chegamos a uma linha de água, a ribeira das ferrarias da qual é aproveitada para regar as hortas da aldeia. Para atravessa-la temos uma ponte muito gira de madeira, aliás, existe duas pontes de madeira nesta zona até porque depois vamos subir um pouco e atravessar de novo para o outro lado da margem.
Continuando pelo trilho pedregoso e por onde antes havia uma floresta que agora é inexistente devido ao incêndio após mais uns metros sabemos que não falta muito para chegar à aldeia até porque começamos a ver intervenções dos aldeões alguns moinhos antigos e mais a frente temos as hortas plantadas ao longo da ribeira e com engenhos tradicionais para retirar a água dos poços e ainda a fonte velha que é mais um ponto de recolha de água.
 

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Ao atravessar as hortas começamos a ver a aldeia á nossa frente, o percurso está a terminar mas sempre com aquele sentimento de conquista por conhecer mais um sitio bonito.
 
Link do percurso no Wikiloc: