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Rapariga Caminhante

Rapariga Caminhante

PR 3 Fisgas de Ermelo

Rapariga Caminhante, 27.02.21

Local: Mondim de Basto
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 12.4 km (o meu ficou maior por causa dos desvios)
Tipo de percurso: Circular e sinalizado 
Inicio/Fim do percurso: Ermelo (Coordenadas 41°21'38.6"N 7°53'20.9"W)
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano mas ter atenção na altura de calor pois é um percurso exposto
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Fisgas de Ermelo, o sitio mais in neste lugar e que toda a gente conhece certo? Se não conheces mete na lista!
 
Começamos este percurso na aldeia de Ermelo junto à igreja paroquial, atravessamos a aldeia com as suas casas bonitas e arranjadinhas até que surge as famosas placas em xisto a desejar-nos as boas vindas a Ermelo e algumas frases "Ò rio Olo és uma joia a brilhar, relíquia da natureza temos de te conservar..."

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Continuando o percurso mais à frente vamos virar para a esquerda e entrar numa estrada antiga entre muros e bosques, descendo até chegarmos ao leito da ribeira de Fervença onde temos uma ponte de madeira para atravessar e colocar-nos no outro lado da margem. 

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A partir daqui começa a nossa subida até Varzigueto, ainda é uma boa subida mas antes ainda temos muito para ver.
 
Seguimos o trilho de terra e quanto mais subimos mais extensa é a paisagem. 

 

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Chegamos a uma placa informativa, a Lomba do Bulhão que explica sobre a bacia hidrográfica do rio Olo e é o primeiro miradouro do percurso onde já podemos observar aquele vale e os desfiladeiros espetaculares à nossa frente com a cascata lá no fundo mas....o que mais receava, ver o sitio negro onde houve incêndio recentemente naquele lugar.

 
Continuando pelo percurso vamos em direção ao próximo ponto de interesse e para lá seguimos a subir pela encosta do vale sempre num trilho estreito e com paisagem sobre as Fisgas de Ermelo, é super lindo apesar do queimado. 

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Entretanto chegamos a um estradão que nos leva junto a um bosque de pinheiros, queimado.... até que chegamos ao miradouro das Fisgas de Ermelo, local onde podemos apreciar e ouvir as cascatas com as suas lagoas.

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Depois seguimos ainda a subir por um trilho onde aqui já temos mais pedra aos nossos pés até chegar ao desvio para as piocas de cima, seguindo o desvio vamos dar as lagoas onde se pode refrescar nas alturas de verão. 
 

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Após as piocas de cima temos que voltar atrás e continuar o percurso, já não falta muito para chegar à aldeia de Varzigueto, até lá acompanhamos lado a lado o rio Olo. 
 
Pelo caminho temos um moinho antigo o que significa que estamos perto da civilização...começamos a ver as primeiras casas e por sorte apanhamos um rebanho de cabras com o pastor e os seus cães, é sempre giro ver os animais nos trilhos. 
 
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Mais à frente quando estávamos a percorrer a aldeia vemos dois burros tão lindos e estava lá o seu dono, claro que ficamos à conversa. Na aldeia aproveitem para descansar e comer na Taberna Martins. 

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Depois do descanso vamos continuar o percurso seguindo pela estrada e apreciando os campos agrícolas da aldeia até que vejo umas vaquinhas maronesas e o seu pastor sentado enquanto elas pastavam. 
 

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Ufa agora é a descer o percurso com uma parte ou outra a subir um bocadinho mas nada de mais, seguimos do lado oposto do rio Olo por entre bosques até chegarmos ao próximo miradouro, a Cancela do miradouro com vista para o Monte Farinha onde no topo tem a Ermida de Nossa Senhora da Graça. 
 

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Continuando a descer vamos ter o ultimo miradouro do percurso, outro miradouro para as fisgas mas noutra perspectiva mas também com uma paisagem maravilhosa. 
 

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Vamos continuar a descer pelo trilho de terra até fazermos o desvio para as piocas de baixo, é uma bela descida para depois termos que voltar a subir para voltar ao percurso, mas façam o desvio pois vale a pena ver a lagoa e atá refrescar lá. 

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Já não falta muito para chegar a Ermelo, o resto do percurso apanhamos zonas muito mais verdejantes e húmidas com muros cheios de musgo, temos mais uma ponte de madeira, a ponte da Abelheira, para nos ajudar atravessar por cima do rio Olo para o outro lado da margem e aqui temos mais uma ultima e pequena subida até que começamos a ver as primeiras casas da aldeia de Ermelo e assim terminou um lindo percurso.
 

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Link do percurso no Wikiloc:
 
 

PR 8 Caminho do Porto Velho

Rapariga Caminhante, 15.02.21

(Fotografias onde apareço são da autoria de @portrilhosdebasto)

 

Local: Mondim de Basto (Campanhó)
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 7,1 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado 
Inicio/Fim do percurso: Campanhó (Coordenadas 41°19'20.0"N 7°55'47.4"W)
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano mas ter atenção na altura de calor pois é um percurso exposto
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Fiz este percurso acompanhada pela empresa de @portrilhosdebasto , um casal de guias que voltaram às suas origens e que criaram um mundo de experiências nesta linda região.
 
Começando no largo principal da aldeia de Campanhó vamos seguir atravessando a aldeia por caminhos antigos e sempre com uma paisagem sobre os seus campos agrícolas verdejantes em forma de socalcos.
 

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Depois de afastarmos da aldeia vamos apanhar uma parte da levada da Dorna por um terreno e se olharmos para o lado direito a vista sobre a aldeia é magnifica. 
 

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Vamos afastar-nos por uns momentos da levada e entramos num trilho já com a presença de xisto negro aos nossos pés, os nossos olhos começam a focar sobre o vale e para as escarpas brutais deste sitio, a expectativa sobre o percurso começa a crescer....
 

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De repente entramos num pequeno bosque de folhosas, de algo tão bruto passamos para um mundo mágico onde o som dos passarinhos é maravilhoso.
 

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Depois do bosque mais à frente não estávamos à espera do que íamos ver...que brutalidade de vale malta, que lindo este sitio!!! Deixem-me só apreciar isto.
 

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Continuando... aqui voltamos a estar acompanhados pela levada da Dorna e sempre com o olhar sobre o vale até chegarmos à poça da Dorna, uma poça com água super límpida apesar de ser pequena dá para um bom refresco no Verão. 
 

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Depois da poça vamos iniciar a bela da subida por este monte a cima pisando o xisto (cuidado nas alturas de inverno pode escorregar o xisto) mas malta...baby steps que chegamos lá, sem pressas. 
Pela subida a paisagem torna-se mais extensa e sempre maravilhosa....oiço água...  ali temos uma queda de àgua D´Alto , infelizmente com pouca água mas não deixa de ser bonito, a fotografia é que não ficou grande coisa. 
 

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A subida ainda não terminou..ainda nos falta um pouco até chegar ao Planalto da Cruz das Moças nos seus 1013m de altitude. 

 
Chegamos ao planalto... aqui podemos observar de longe o Alto da Senhora da Graça, as serras do Parque Natural do Alvão, a Serra da Cabreira e ainda os picos da Serra do Gerês, espetacular!
 

Aqui descansamos um pouco para recuperar energias e a Carla (@portrilhosdebasto) serviu uma bola de carne deliciosa feita por ela. 

 
Depois do lanchinho vamos seguir o percurso desta vez a descer pelo monte a baixo em direção aos fornos de cozedura da cal negra sendo um exemplar único em Portugal Continental. 

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Continuando pelo percurso seguimos por um pequeno bosque de pinheiros até voltarmos a um caminho antigo entre muros e vamos percebendo que estamos a chegar à civilização, as casas rusticas e os seus campos começam a destacar até que chegamos à aldeia de Campanhó.  

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Link do percurso no Wikiloc:
 
 

PR 2 Levada do Piscaredo

Rapariga Caminhante, 07.02.21

 

Local: Mondim de Basto
Nível de dificuldade: Fácil
Extensão: 8.8 km
Tipo de percurso: Linear e sinalizado 
Inicio/Fim do percurso: Parque Urbano Municipal de Mondim de Basto (Coordenadas 41°24'36.6"N 7°57'25.2"W) ou então apanhar um táxi até Pedreira (Coordenadas 41°24'04.2"N 7°54'00.5"W ) e ir depois a pé num estradão para o ponto inicial Lugar das Mestras ou transfer de @portrilhosdebasto que é um jipe e leva-vos até ao Lugar das Mestras
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano mas ter atenção na época de chuva na zona da levada torna-se escorregadio e certos pontos da levada pode transbordar água.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Um percurso maravilhoso para se fazer nesta vila, apesar de ser linear como é um percurso fácil podem fazer ida e volta sem problemas ou se desejam só fazer num sentido basta pedir transfer de @portrilhosdebasto  .
 
Eu comecei o percurso no Parque Urbano Municipal de Mondim de Basto passando pelo jardim a dentro até chegar junto aos Bombeiros e da Escola seguindo pela estrada entre esses edifícios até chegar a uma parte de trás de uns prédios e a partir daqui vamos entrar numa zona mais rural com caminhos tradicionais. 
 

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Depois apanhamos alguns caminhos de terra abatida atravessando bosques até chegar a um pequeno lugar com casas rústicas e onde tem os Moinhos do Piscaredo e mais à frente o Lavadouro do Piscaredo. 
Tanto os moinhos como o lavadouro tem o aproveitamento da levada que leva a água até eles. 
 
Agora vamos atravessar uma estrada e apanhar a levada onde vamos acompanhá-la lado a lado até ao fim do percurso. 
 
É um corredor longo do qual percorremos sempre ao som da água da levada onde à nossa volta o verde dos bosques de carvalhos, sobreiros, freixos, pinheiros (e eucaliptos na parte inicial) é projetado para os nossos olhos e por vezes apanhamos um gênero de um miradouro para uma vista ao lado sobre os montes. 
 
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Adoro este tipo de percursos assim, é muito bonito não acham??? 
 
Chegamos a uma parte do trilho onde tem uma ponte de madeira e uma parte da levada onde faz o aproveitamento da ribeira velha, aqui tem uma pequena queda de água e uma lagoazita para apreciar. 
 

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Continuando este lindo corredor com a levada e sempre acompanhada por bosques à volta, já não falta muito para chegar à parte final do percurso. 
 
O percurso começou a ficar mais exposto mais para o fim e já dava para ver o rio cabril lá em baixo. 
 

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Estamos a chegar ao açude das mestras e para lá chegar atravessamos umas poldras por onde passa o rio cabril e chegamos ao sitio onde tem um moinho antigo e onde começa a levada do Piscaredo. 
 
Infelizmente perdi fotografias deste sitio pois o meu tlm já andava maluco não gravava as fotografias por vezes.
 
A empresa @portrilhosdebasto ajudou-me depois no transfer para voltar para Mondim de Basto.
 
Para os mais curiosos a levada foi construída por volta do séc. XIII, devido à falta de água para a irrigação dos campos levando vários homens a percorreram durante 4 meses pelo menos para chegar até às Mestras e ao Rio Cabril a partir dai foram construindo a levada até Mondim de Basto. Inicialmente a levada era de terra batida até que por volta dos anos 1600/1601 foi reconstruída com granito.
 
Link do percurso no Wikiloc: