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Rapariga Caminhante

Rapariga Caminhante

Percurso pedestre do Alvão

Rapariga Caminhante, 17.05.21

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Caracteristicas do percurso

 
Local: Parque Natural do Alvão
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 12,9 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado 
Inicio/Fim do percurso: Junto à Barragem da Cimeira (Coordenadas 41°21'26.3"N 7°47'43.4"W)
 
Melhor altura para ir: Primavera e Outono
 
O que levar para o caminho:
 
- Mochila confortável
- Calçado e roupa adequada para as caminhadas
- Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
- Bastões de caminhada
- Comida e água
- Protetor solar, chapéu e óculos de sol
- Repelente de insetos
- Um saquinho para colocarem o vosso lixo
- Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
- Powerbank
- Kit de primeiros socorros
 
Para quem quiser conhecer um pouco desta serra e que não seja muito puxado, este trilho até é simples de fazer. 
 
Começando junto à barragem vamos seguir pelo estradão com vista para os baldios no lado direito e se tiverem sorte, vão poder ver vaquinhas e cabras. 

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Seguindo em frente percebemos que a zona é planáltica com vegetação rasteira e alguns pequenos bosques espalhados. Iremos ter uma subida suave até ao ponto mais alto do percurso onde lá podemos observar de longe o Monte Farinha. 

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Depois iremos descer, no km 4 eu fiz um desvio do trilho para o lado direito pois verifiquei no mapa que havia caminho e de certeza absoluta que iria ser bem giro pois vi que era uma zona mais verde (e sim gostei muito de fazer o desvio). 
Mas se quiserem fazer o original é seguirem o estradão em frente para depois no próximo cruzamento virarem para a esquerda. 
 
Continuando pelo estradão iremos chegar a uma zona da serra mais agreste onde os bosques já são mais escassos pelo caminho, mas igualmente bonito pois a paisagem no nosso lado esquerdo é espetacular. 

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Vamos seguir em direção à pequena Aldeia do Barreiro, uma das aldeias serranas deste Parque Natural. Após a chegada à aldeia prepararem-se porque o resto do percurso vai ser em estrada alcatroada e de calçada, é o único senão deste trilho...não podemos gostar de tudo ehehe. 
Já na ultima parte do trilho iremos passar perto de Lamas de Ôlo, outra aldeia serrana típica e rodeada de prados verdejantes com as vacas Maronesas a pastarem. 
 

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Depois iremos atravessar uma ponte ancestral de granito e com a presença do rio Ôlo. E já só resta mais 1 km para terminar este percurso continuando em estrada alcatroada até chegar à barragem.  

Aldeia do Bobal

Rapariga Caminhante, 02.05.21

Aldeia do Bobal

A caminho do norte lá fui eu mais concretamente até Bilhó, Aldeia do Bobal. Foi um fim de semana de desconfinamento, precisava de descansar a cabeça e voltar à natureza, e a escolha do local foi perfeita.

A aldeia do Bobal é uma aldeia tipica serrana e está instalada em pleno Parque Natural do Alvão. Com casas tradicionais de granito e muitas até recuperadas o que achei maravilhoso, Bobal tem uma paisagem extremanente bonita em seu redor, desde os campos até à parte montanhosa com as suas rochas graniticas. Aqui ainda se vive com a pastoricia, pelos campos podemos ver as lindas vacas Maronesas. Espigueiros e levadas também marcam presença nesta aldeia maravilhosa.

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 Tive o privilégio de ficar hospedada na Casa da Avó Ana Alvão, uma casa rústica de pedra de granito e típica da zona.

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Ainda com tempo frio entrei e fiquei logo confortável e quentinha pois a salamandra já estava à minha espera. É uma casa com uma sala ampla, com cozinha totalmente completa, dois quartos do qual um é com cama de casal e o outro com duas camas de solteiro e uma casa de banho.

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No exterior da casa tem um pequeno jardim, uma churrasqueira, uma mesa em pedra para comer lá fora e um banquinho de madeira para podermos apreciar a vista de montanha.

Ou seja, uma casa que dispõe de tudo o que é necessário para passares uns dias em sossego e confortável em plena natureza.

Fui muito bem recebida pelo Sr. Manuel, anfitrião da casa, e como sabe que eu gosto de caminhar, combinou comigo fazermos um trilho ali em volta para conhecer a zona.

No dia a seguir lá fomos nós fazer um trilho circular com mais ou menos 10 km. Inicialmente seguimos uma levada e fomos subindo gradualmente passando pelos campos agricolas entre muros até apanhar um estradão.

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Depois fizemos um desvio e o Manuel secretamente levou-me a um sitio que não pensei que houvesse ali , a uma cascata. Voltando atrás continuamos o nosso trilho seguindo por um carreiro até chegar de novo a uma parte da ribeira onde tinha um poço muito bonito, aqui tivemos que atravessar a ribeira para continuar o nosso caminho.

A vista continua para os campos verdejantes com muros em pedra onde as vaquinhas maronesas estão a pastar. Chegamos a uma parte onde começamos a caminhar numa calçada secular e depois entramos num bosque e por ali seguimos subindo até chegar ao cimo da serra.

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Já no topo, a paisagem é de uma forma abruta e extremamente bonita, com formas graniticas e com pequenos bosques espalhados.

Agora é ir ao encontro do marco geodesico, Útero das Gralhas, com uma vista brutalmente linda onde conseguimos ver alguns picos da serra do Gerês, o Monte da Farinha e as aldeias circundantes.

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A partir daqui vai ser sempre a descer por estradão de terra até chegar à pequena aldeia de Anta. Depois da pequena visita a esta aldeia prosseguimos em direção à aldeia do Bobal passando de novo pelos campos verdejantes até que havia umas vaquinhas Maronesas que estavam mais próximas do estradão assim pudemos apreciá-las mais de perto. Faltando poucos metros para chegar à aldeia terminamos o trilho junto a uma ponte antiga de pedra.

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Informações da Casa:

https://www.booking.com/hotel/pt/casa-da-avo-ana-bilho.pt-pt.html

https://www.instagram.com/casadaavoanaalvao/

Contacto: 963907195