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Rapariga Caminhante

Rapariga Caminhante

Ruta das Fervenzas do Val do Pacin

Rapariga Caminhante, 07.12.20

Local: Entrimo - Ourense
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 19 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado 
Inicio/Fim do percurso: Playa Fluvial Rio Pacin  (Coordenadas 41°56'33.1"N 8°05'35.2"W )
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção aos dias de muito calor por ser um trilho maioritariamente exposto.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
 
Para primeiro trilho em Espanha até foi uma boa escolha pois é um percurso com uma elevada importância arqueológica, histórica e natural.
 
Começando na praia fluvial do Rio Pacin onde tem um espaço com estacionamento e uma área recreativa vamos seguir por um trilho de terra e entrar num bosque onde tem algumas identificações das arvores o que achei lúdico pois é sempre bom saber que espécies vemos. 
 

                Praia fluvial do Rio Pacin


Chegamos a uma parte bonita com uma ponte de madeira e vemos uma indicação para "pozas dos cirolos", é +/- uns 300 metros para chegar lá, uma zona com vários poços e posso considerar que dá para banhos. 

(Slide deslizar para ver as restantes fotografias)

 
Depois de observar os poços temos que voltar atrás e desta vez vamos atravessar a ponte de madeira e virar para a direita onde temos indicação para "Castro de Os Castelos" que será o nosso próximo ponto de interesse, até lá percorremos a subir o bosque de pinheiros e onde o fetos nos cobrem e faz parecer que estamos numa selva. 
 

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Chegamos a uma estrada alcatroada e aqui começamos o roteiro arqueológico. Vamos seguir um estradão para chegarmos ao Castro de Os Castelos pela paisagem vamos percebendo que é uma zona com muitos penedos, que são afloramentos rochosos graníticos, um dos elementos da paisagem da  Serra do Xurés. 
 

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Chegamos ao desvio para o castro, temos que subir um pequeno carreiro e percorrer uns 200 metros até chegar ao ponto arqueológico. Castro de Os Castelos são vestígios de um povo que ali vivia na altura dos Castros (povoado da idade do cobre e da idade do ferro) e podemos observar nestas ruínas que as casas eram de construção circular. 
 

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Castro de Os Castelos

Continuando o percurso vamos voltar para o estradão e seguir desta vez para o Castelo da Pia da Moura. Este sitio agora só resta os penedos naturais que ali já existiam e um vestígio de umas escadas feitas na pedra. Mas ali aproveitaram o afloramento rochoso colocando depois uma torre de construção medieval no topo, topo que era beneficiado pela espetacular vista sobre o parque nacional Peneda-Gerès o que era bom para as defesas.
 

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Seguindo de novo pelo o estradão vamos apanhando alguns penedos dos quais eles dão nomes tais como o penedo das letras, o penedo da pingada, o penedo dos posaoiros e entre outros.
 

                     Penedo da Pingada                                               Penedo das Letras

 
Depois da vista pelos penedos vamos entrar numa zona mais montanhosa da zona onde as paisagens são magnificas sobre os montes.
 
Temos mais uma passagem por um bosque onde o cheiro a caca de vacas e cavalo era intenso até que se ouve cavalos mas estavam tão escondidos entre as arvores que não deu para vê-los.
 
Estamos a chegar ao próximo ponto de interesse a Capela de San Bieito, no recinto da capela tem mesas de merenda com uma churrasqueira e um palco do qual devem fazer missas no exterior. Não consegui ver o interior da capela pois estava fechada.
 

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Capela de San Bieito

Junto à capela havia uma placa de informação e reparei que dizia "Ruta cortada na ponte entre Queguas (que era para onde íamos) e San Bieito" mas saber se aquilo era recente ou antigo? Arriscamos e seguimos o percurso... por aqui a paisagem era montanhosa sempre com paisagens bonitas e verdejantes e quando olhava para o céu... o tempo está a mudar...espero que não chova (isto já era eu tao frustrada por ter apanhado 5 dias de chuva nestas férias). 
 

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Vista para Queguas

Chegamos a parte mais alta do percurso e agora vamos começar a descer para a linha da água, eu já andava a pensar que a ponte podia estar num sitio alto e não ter passagem mas quando chegamos lá fiquei aliviada, a ponte de madeira ainda lá estava mas com 2 ou 3 tábuas partidas, dava para passar ou então até dá para fazer passagem no rio pois tem umas pedras e é fácil. Entretanto começa a chover bolas ...já chega não? 
 

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Seguindo o percurso vamos entrar em caminhos de calçada entre muros o que significa que estamos perto da Aldeia de Queguas, a chuva era tanta que não me apeteceu molhar o telemóvel para tirar fotografia à aldeia mas aparece nas imagens do vídeo. 
 

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O percurso a partir daqui foi muito bonito com paisagens mais rurais, caminhos antigos e entre muros passando por mais duas aldeias Venceáns e Vilar. 
 

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Já não falta muito para terminar este percurso lindíssimo... vamos agora embrulhar-nos num bosque de carvalhos mas também cheio de mosquitos!!! Sim mosquitos, nem sabem o quanto sofri nesta parte do percurso, fartei-me de abanar as mãos para afastá-las, nunca tinha apanhado tanto mosquito num trilho. 
 

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Depois no fim deste bosque chegamos a um estradão onde aqui podemos seguir para a direita que nos leva de novo à praia fluvial do Rio Pacin mas antes vamos seguir para a esquerda para ir ao encontro do "Pozo Caido", um poço enorme e lindo com a sua pequena cascata, um sitio muito bonito e certamente que no verão enche de pessoas. Pena que o tempo não esteja limpo e com luz para ver a transparência da água mas já foi maravilhoso ver este sitio. Agora resta-nos voltar para a área recreativa do Rio Pacin.
 

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Pozo Caido

 
Link do percurso no Wikiloc: