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Rapariga Caminhante

Rapariga Caminhante

PR 4 Trilhos dos moinhos e regadios tradicionais

Rapariga Caminhante, 24.12.21

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Caracteristicas do percurso
 
Local: Sequeirós (Terras de Bouro) perto de Chamoim
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 8 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado 
Inicio/Fim do percurso: Perto da Capela de Nossa Senhora da Conceição (Coordenadas 41°44'02.7"N 8°15'53.2"W) 
 
Melhor altura para ir: Recomendável fazer todo o ano
 
O que levar para o caminho:
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Repelente de insetos
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Iniciando o percurso em Sequeirós (Chamoim) prosseguimos o caminho por estrada até à próxima aldeia, Pergoim. 

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Durante o caminho podemos apreciar a verdejante paisagem sobre as ladeiras de cultivo (Socalcos). 

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Ao chegarmos a Pergoim iremos percorrer as ruas e continuar a seguir a estrada até chegar à Fabrica da Água do Fastio. 

Pelo caminho a água tem estado presente creio que vem da fábrica que captura a água de uma nascente de uma gruta, espero não estar errada porque não vi no mapa uma linha de água com nome, o mais perto é o rio homem mas fica afastado desta zona e também podemos ver levadas que levam a àgua para o regadio dos campos.
 
De seguida subimos por um caminho por entre os bosques até chegar à Geira Romana. 

(Galeria, carregar na seta para ver as restantes fotografias)

Iremos percorrer uma pequena parte da Via Militar Romana do Itinerário Antonino entre as milhas XXI e XXII (das quais não consegui ver), neste troço ainda podemos observar partes da calçada e muros graníticos. 
Depois iremos sair da Geira Romana e começamos a subir até chegar a uma estrada alcatroada (que é o ponto mais alto do percurso) para depois fazer o desvio para a direita para descer em direção aos moinhos de água. 

(Galeria, carregar na seta para ver as restantes fotografias)

Seguimos continuando a descer durante 1,5km por entre carreiros mais estreitos ou caminhos de terra batida sempre com uma paisagem bonita sobre os montes verdejantes. 
 
Nesta descida tive uma boa surpresa, ouvi um barulho alto numa zona escondida do caminho...e eu aproximei-me devagar e percebi que poderia ser um animal grande que estaria por ali... até que de repente aparece um corço muito bonito, estava a uns 6 metros de mim, ficou a olhar para mim durante uns 5 segundos e depois fugiu quando estava a tentar tirar o telemóvel do bolso para tirar uma fotografia. 
 
É sempre gratificante ver animais selvagens durante estes meus passeios maravilhosos pela natureza, já não é a primeira vez que vejo corços/veados pelos percursos, temos vários pontos em Portugal que é possível vê-los com sorte. 
 
Faltando pouco para terminar este percurso resta-nos continuar a descer mais uns metros até chegar a Sequeirós.

PR 2 Trilho do Castelo

Rapariga Caminhante, 05.12.21

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Caracteristicas do percurso
 
Local: Covide (Terras de Bouro)
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 14 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado 
Inicio/Fim do percurso: Junto ao Cruzeiro do Monte que foi onde comecei (Coordenadas 41°41'43.5"N 8°14'51.0"W) ou podes começar em Covide (Coordenadas 41°44'02.4"N 8°12'42.0"W)
 
Melhor altura para ir: Recomendável fazer todo o ano, atenção às alturas de maior calor e de nevoeiro.
 
O que levar para o caminho:
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Repelente de insetos
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Para mim este foi um percurso que surpreendeu fazer nesta zona, tem paisagens incríveis!!!
 
Começamos o percurso junto ao cruzeiro do Monte prosseguindo até à aldeia Campos de Abades passando pela Igreja de Santa Isabel do Monte.
Ao longo do caminhos vamos desfrutando da paisagem sobre os campos agrícolas verdejantes desta aldeia serrana. 
 
Depois vamos por um caminho rural entre muros de pedra numa subida suave até chegar a um moinho de água. Continuamos a seguir o caminho até chegar a um portão do qual temos que abrir e fechar, e seguimos até chegar à aldeia de Seara. 
(Galeria, carregar na seta para ver as restantes fotografias)
 
A partir da aldeia de Seara temos mais subida até ao ponto mais alto do percurso, aqui já vamos começar apreciar a paisagem montanhosa com enormes penedos graníticos. 

(Galeria, carregar na seta para ver as restantes fotografias)

Como opção podemos fazer um pequeno desvio e ir até ao pico do Piorneiro, um local com enormes penedos e tem uma parte que parece uma mini fenda da Calcedónia. 
Depois vamos descer em direção ao Castelo de Bouro e durante a descida temos vistas espetaculares sobre a Serra Amarela e a Serra do Gerês. 
Ao chegar ao Castelo de Bouro exploramos entre os penedos até chegar a um gênero de miradouro com vista sobre o rio Caldo. 

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Seguindo o percurso continuamos a descer até chegar à aldeia de Covide. Aqui descansamos nos bancos junto à capela de Santa Eufémia para ganhar energia para o resto do caminho que nos espera. 

(Galeria, carrega na seta para ver as restantes fotografias)

Depois de ganharmos energias seguimos caminho passando pelas ruas da aldeia de Covide e começa a nossa subida de 3,5 km. 
 
Durante a subida, vamos apreciando no nosso lado esquerdo a Serra do Gerês. 

(Galeria, carregar na seta para ver as restantes fotografias)

Depois da subida o caminho segue mais plano para desfrutar da vista sobre o rio Caldo. Neste local ainda apanhamos um grupo de vaquinhas passando pelo meio delas. 
Já faltando pouco para terminar, o percurso segue por caminhos de terra entre pequenos bosques e paisagens montanhosas deste lado da serra até começarmos a ver os campos agrícolas e o lugar do Monte terminando assim mais um lindo percurso.

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Mais informações:

Pé de Cabril + Fenda da Calcedónia

Rapariga Caminhante, 10.01.21

Local: Parque nacional Peneda - Gerês
Nível de dificuldade: Moderado a dificil
Extensão: 18 km
Tipo de percurso: Circular (50% sinalizado, 50% não sinalizado) 
Inicio/Fim do percurso: Serra do Gerês, segue as coordenadas (41°43'40.3"N 8°11'02.9"W )
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção nas alturas de maior calor e nas alturas do inverno por causa do nevoeiro. A fenda da Calcedônia é perigosa nas alturas de chuva.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Mais um trilho espetacular neste no PNPG, este apanha até algumas partes de 3 percursos sinalizados, o PR 6 Trilho dos Miradouros, PR 11 Trilho das Silhas dos Ursos e o PR 1 Trilho da Calcedônia e o que não é sinalizado tem as mariolas maior parte do caminho mas aconselho sempre o uso de uma APP com GPS e não te esqueças, com mapa offline.
 
Vamos começar o trilho e seguimos em direção ao miradouro da Junceda, a paisagem por si só já é bonita nesta zona, quem atravessa esta serra na estrada para o Campo do Gerês fica sempre fascinada com os seus penedos.
 

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Por entre trilhos de terra e pedra chegamos ao Miradouro da Junceda que fica já nos 915 mt de altitude e a sua vista é espetacularmente linda sobre o vale com a Vila do Gerês e para o outro lado da Serra do Gerês.

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Agora vamos apanhar o estradão e seguimos para a casa florestal da Junceda, mais uma que não é usada e que poderia servir de abrigo para os caminhantes.
A casa está rodeada por uma floresta de pinheiros e vamos embrulhar-nos nela e seguir o trilho....e que trilho, é muito difícil por vezes descrever por palavras... mas o que vemos pelos olhos é mais forte que as palavras, tem sido fantástico este trilho.
 

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Mais à frente temos o pico da Tojeira, vamos passar ao lado e até que...meu deus que imagem, estes montes, este verde, este panorama enorme, que lindo!!! Aqui temos uma plaquinha na pedra a indicar por onde devemos seguir, Gamil ou Pé de Cabril, vamos seguir para Pé de Cabril primeiro. 
 

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Seguimos as mariolas até chegar ao Curral do Prado com a sua cabana, a paisagem em volta é linda.
 

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Já não estamos muito longe do Pico de Pé de Cabril. O trilho está bem delineado, até agora não houve corta mato, ou seja, significa que muitas pessoas andam por aqui. 
 
(Slide carregar na seta para ver as restantes fotografias)
 
Chegamos a Pé de Cabril e agora vamos começar a subir até ao pico, este do qual tem 1236mt de altitude, entre mini fendas e trilhos junto àquele rochedo começamos a escalar um bocado as pedras até chegarmos a umas escadas em ferro que ajuda a subir mais um penedo e depois de subir esta parte já sentia receio de subir mais e só faltava 2 metros para chegar ao pico mas fiquei por aqui, o Pedro seguiu o resto. Quando não nos sentimos confortáveis mais vale parar e ficar por ali, devemos respeitar o limite do nosso corpo e da nossa mente.
 

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Agora é descer pelo mesmo caminho e seguir o trilho, vamos começar a dar a volta a este pico e aqui vamos ter paisagem para o lado da Serra amarela e para o rio Homem, paisagem fantástica, até conseguimos ver Vilarinho das Furnas e não só, reconheci um pico por onde já passei ao lado a Fraga do Sarilhão. 
Eu a pensar que não ia fazer corta mato mas estava enganada, chegamos a uma parte do trilho em que já tinha vegetação muito fechada mas olhando para baixo conseguia-se ver por onde o trilho ia, agora é só empurrar os fetos etc com os bastões.
 

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Chegamos a mais uma parte em que vou dizer que brutal que panorama, à frente consigo perceber onde já estive, onde tem aquela placa na rocha a indicar Gamil e Pé de cabril. 
 

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Vamos descer mais um pouco e até que mais à frente já temos o Prado de Gamil e o seu abrigo.
 

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A partir daqui vamos ao encontro da tal placa e voltar pelo mesmo trilho que fizemos até à casa florestal da Junceda, uma pequena parte linear. 

Na casa florestal vamos seguir o estradão mas já não viramos para o miradouro da Junceda...vamos continuar pelo estradão até chegar à estrada alcatroada.
 

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Ao chegar á estrada vamos fazer um corta mato para apanharmos o PR do trilho da Fenda da Calcêdonia. Fizemos uma pequena parte pois eu só queria mesmo ter a experiência de subir a fenda. 
 
 
Bem para onde me fui enfiar.... esteve a chover, estava tudo molhado, comecei a perceber que as rochas escorregavam e eu sou pequenina, o Pedro teve que me puxar 2x pois não tinha altura para subir as pedras ahaha. 

(Slide clicar na seta para ver as restantes fotografias)

 
Quando cheguei ao fim da fenda eu só disse LIVRE ahaha mas foi uma experiência brutal e com uma adrenalina forte. Para quem tem claustrofobia não é aconselhável e também não é aconselhável fazer nas alturas de chuva (mas eu fiz lol) portanto é mais fácil fazer com as pedras secas. 
 

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Esta aventura já está a terminar, depois de sair da fenda voltamos para um atalho até chegar a estrada alcatroada que nos leva até ao carro.
 

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Link do percurso no Wikiloc:
 
 

PR 17 Trilho da Peneda

Rapariga Caminhante, 17.12.20

Local: Parque Nacional Peneda-Gerês
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 10 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Senhora da Peneda (Coordenadas 41°58'30.1"N 8°13'20.8"W )

 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção aos dias de muito calor por ser um trilho maioritariamente exposto e aos dias de nevoeiro/neve pode retirar visibilidade das marcações.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
- Mochila confortável
- Calçado e roupa adequada para as caminhadas
- Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
- Bastões de caminhada
- Comida e água
- Protetor solar, chapéu e óculos de sol
- Um saquinho para colocarem o vosso lixo
- Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
- Powerbank
- Kit de primeiros socorros
 
Sim acho que já viram que sou uma apaixonada pelo nosso parque nacional ahaha e muitas pessoas pensam que moro no norte, mas nãooooo.... sou de Lisboa eheehe, sempre que posso estou enfiada no norte.
 
Bem vamos lá falar sobre este percursoooo, mais um bastante giro para fazerem. Eu comecei no estacionamento de baixo onde tem os cafés/restaurantes, o percurso começa no estacionamento de cima.
 

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Primeira parte do trilho segue-se por estrada antes de começar a subir pelo trilho em calçada. Quando já estávamos a chegar a esse ponto do trilho atrás de nós ia uma senhora de preto a conduzir a sua vaquinha, havia uma parte do trilho que seguia uma GR por um carreiro mais a baixo e de repente oiço a senhora a gritar, ela não falava.... a fala dela era por sons apenas. 
 
Como entendi que ela pensava que estávamos a seguir a GR estava a indicar que íamos mal mas eu depois apontei para onde íamos, íamos dar a voltinha circular ali por cima e ela ai percebeu e continuo o seu caminho com a sua companheira que estava à sua espera no carreiro mais a baixo.
 
Chegamos à calçada secular...esta guia-nos lá para cima até a uma cota de 1100 metros, sempre a subir. A paisagem pelo trilho é brutal, uma paisagem bruta, aqueles montes, aqueles penedos...tudo é lindo e o tempo estava limpo com aquele céu azul carregado, um dia perfeito para este percurso. 
 
 

(Slide carregar na seta para ver as restantes fotografias)

Vejo vestígios de lobo pelo percurso, havia dejetos deles... mas imensos, eu nunca tinha visto tantos num só trilho feito neste parque nacional até a esta data, era incrível se pudesse ver um deles ao vivo...até hoje apenas só os ouvi.
 
Chegamos a um dos pontos mais alto do percurso, a subida acabou, a vista é perfeita mas não apreciei como deve ser pois havia um grupo que estava a rezar portanto não quis incomodar muito.
 

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Vamos lá continuar o percurso, agora é descer em direção à Branda de Bouças dos Homens um pequeno aldeamento. Neste lado da serra a paisagem já é diferente, ao fundo avista-se um parque eólico, ao lado tem a aldeia com os seus terrenos agrícolas...foi uma mudança enorme mas é bonito na mesma. 
 

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Continuamos pelo carreiro até chegar a estrada que liga á aldeia, a visita não se concretiza porque o percurso não passa lá. 
 
Avistamos uma ponte e é aqui que fazemos o nosso desvio para a esquerda, mais um caminho secular e mais uma subida que será a ultima até às faldas da Penameda, um dos picos mais altos dali da serra. A paisagem muda de novo, tudo muito bruto com os seus penedos, estou adorar este percurso.
 
(Slide carregar na seta para ver as restantes fotografias)
 
No fim da subida vemos uma enorme paisagem sobre um vale e ao fundo já conseguimos ver o lado artificial, conhecido por Pântano no lugar Chã do Monte. 

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Vamos lá descerrrrrr, até porque estávamos com curiosidade em ver este lago artificial. Chegando lá....estava imensas pessoas por lá, não sabia que era um sitio muito visitado. Paramos para comer e repor energias e apreciar as vistas, mas o barulho era muito....
 
Este lago é uma represa que antes servia como mini hídrica para fornecer eletricidade à aldeia da Peneda.
 

(Slide carregar na seta para ver as restantes fotografias)

 
Bem segue a ultima descida do trilho e que descida ui...no inicio é soft em caminhos maioritariamente em pedra e uau que lindo penedo este, sem duvida que é a Fraga da Meadinha.
 

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Quando estão a chegar a Peneda por cima do santuário vêm aquele penedo enorme, é essa mesmo, a fraga também é muito procurada por escaladores. 
 
A partir daqui simmm... a descida tem um declive maior, numa calçada secular em ziguezague e com chuva acredito que não é famoso descer por aqui, o joelho até sofreu de tanto fazer força para travar.
 

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Mas já estamos acabar o percurso, a descida termina junto ao santuário da Senhora da Peneda. Podem aproveitar para visitar e dar mais uma voltinha pois é um sitio muito bonito.

 
Link do percurso no Wikiloc:
 
 

PR 5 Trilho Entre Ambos-os-Rios à Ermida

Rapariga Caminhante, 28.11.20

Local: Parque Nacional Peneda-Gerês
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 16 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Entre Ambos-os-Rios (Coordenadas 41°49'09.9"N 8°18'37.1"W )
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção aos dias de muito calor por ser um trilho maioritariamente exposto.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Mais um trilho pelo nosso lindo parque nacional e é obrigatóriooooo fazerem  !!
 
No folheto indica 14 km mas não é real, a sua distância é de 16 km, também referem que é melhor começar no sentido contrário do relógio mas como eu sou ao contrário de outras pessoas como se diz ahaha eu comecei no sentido normal do relógio. Vocês nas caminhadas é que decidem como querem começar e como vos dá mais jeito.
 
Partindo de Entre Ambos-os-rios seguimos em direção ao Lugar de Froufe e é aqui que decidimos qual o sentido que vamos fazer do percurso, seguimos para a esquerda em direção ao rio Froufe. 
 

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Depois de passarmos as ultimas casas temos uma ponte para atravessar e por baixo dela tem o Poço de Froufe, dá para uns banhos mas pareceu-me ter pouca profundidade (um sitio para conhecer melhor pois não desci lá a baixo para ver melhor). 
 
Seguindo o trilho vamos começar a subir gradualmente e entrar num bosque cheio de carvalhos onde muros de pedras e currais estão presentes, e o som do rio Froufe é uma constante... espetacularmente lindo.
 

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Mais á frente temos mais uma ponte para atravessar e aqui já estamos perto do Lugar de Lourido onde podem encurtar o trilho seguindo para Lourido e descer pelo outro lado do percurso isto para quem não esteja habituado a fazer muitos kms. 
 

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Vamos continuar o percurso e agora em direção à Ermida faltando 3 kms até lá. Entre muros e bosques vamos apanhar mais à frente mais uma ponte e aqui desce o Rio Carcerelhe. 
 

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A partir daqui a subida já é um pouco mais inclinada, mais exposta ao sol e é feita por uma antiga calçada. Esta subida que temos feito desde Entre Ambos-os-Rios até à Ermida está integrada também a GR 1 PTB (Grande Rota de Montanha do Alto Minho). 
 

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A subida tem sido dura mas com paisagem lindíssima e não tarda nada estamos a chegar à Ermida. Chegando à Aldeia de Ermida podemos observar vários socalcos com os seus campos de cultivo e uma tipica povoação serrana, esta é uma das aldeias mais isoladas do parque.
 

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Aqui começamos a seguir parte da GR 34 (Grande Rota Interpretativa da Serra Amarela)...Vamos até ao miradouro da Ermida o ponto mais alto do percurso, a vista daqui é lindaaaaa e extensa. 
 

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A partir do miradouro vamos começar a descer pela estrada em direção ao Poço Negro (Cascata da Ermida). Na descida a vista é de cortar a respiração, parte da Serra Amarela à nossa frente e com o percurso bem delineado conseguimos perceber ao longe para onde vamos seguir, é brutalíssimo.
 

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Chegando ao poço tem um trilho para descer até lá para quem quiser ir a banhos no verão, a sua cascata é lindíssima e muitos olham sobre a ponte para quem a coragem lhes falta ou não querem ter o trabalho de descer ehehe.
 

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Mais uma subidinha que temos... mas uma subida deslumbrante, por um carreiro estreito seguimos, onde a paisagem continua a ser espetacular, onde os desfiladeiros do rio Carcerelhe com as suas lagoas nos chamam atenção (muitas empresas fazem canyoning neste rio e eu já o desci uma vez ).
 

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Depois da ultima subida do percurso vamos descer em direção a Lourido e depois de Lourido até Entre Ambos-os-Rios.... aqui o percurso já é sobre estradões de terra e caminhos florestais uma parte que lamentavelmente foi o que menos gostei deste percurso magnifico, principalmente os estradões de terra que pelo que percebi foi feito para fácil acesso para os madeireiros pois vi ali muita arvore cortada, e devido a esta mudança existe uma escassez de sinalização nessas zonas portanto será melhor recorrerem ao GPS.
 

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Entretanto chegamos a Entre Ambos-os-Rios com uma felicidade na cara pois depois de alguns dias de chuva nesta semana de férias (Agosto) neste dia não choveu e o percurso foi muito bonito.
 
 
Link do percurso no Wikiloc
 
 

PR 25 Trilho dos Passadiços + PR 19 Trilho das Pontes de Sistelo

Rapariga Caminhante, 18.11.20

(Fotografias dos percursos no fim do texto)

 

Local: Arcos de Valdevez
Nível de dificuldade: Fácil
Extensão: 3,00 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Sistelo (Coordenadas 41°58'25.0"N 8°22'27.4"W )
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
- Mochila confortável
- Calçado e roupa adequada para as caminhadas
- Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
- Bastões de caminhada
- Comida e água
- Protetor solar, chapéu e óculos de sol
- Um saquinho para colocarem o vosso lixo
- Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
- Powerbank
- Kit de primeiros socorros
 
Visto serem os PRs mais pequenos daqui do Sistelo é possível juntar e fazer um 2 em 1, sempre fica mais uns kms. É fácil sem grande desnível portanto para fazer em família é bom e sempre dá para conhecer a aldeia em volta. 
 
Começando no Sistelo vamos seguir primeiro o PR 25 o Trilho dos Passadiços e vamos descer ao encontro da capela do Srº dos Aflitos pela calçada com vista para os socalcos.  
 
Depois da capela seguimos para as margens do rio Vez onde vamos apanhar a ultima parte dos passadiços da ecovia do Vez (para quem ainda não fez essa ecovia aconselho fazer porque é muito bonito). Esta parte do percurso relembrou-me quando fiz a ecovia, um trilho extremamente bonito e sempre com o rio ao lado. 
Ao terminar o passadiço vamos entrar pelos caminhos de pedra subindo de volta ao Sistelo. 
 
Chegando de novo à aldeia vamos pelo outro lado e seguir o PR 19 Trilho das Pontes de Sistelo. Mais uma vez entramos numa calçada junto aos socalcos descendo até virarmos à esquerda e apanhar a primeira ponte do trilho com o rio vez em baixo. 
 
As calçadas continuam e agora vamos ao encontro do parque de merendas, uma zona de estar bonita e onde som da água do rio é uma constante. Aqui temos mais uma ponte mas mais moderna pois a antiga que ali estava caiu. 
 
A seguir apanhamos a escadaria do Vez, não contei quantas escadas são ehehe mas preparem as pernas, devagar chega-se lá. E voltamos de novo a Sistelo terminando assim estes dois percursos. 
 
Aproveitem o resto do dia para conhecer a casa Castelo de Sistelo (Casa do Visconde de Sistelo), o resto da aldeia e comer num dos restaurantes que lá se encontram, a comida é otima.
 
Link do percurso no Wikiloc
 
 
 
Fotografias dos percursos
 

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PR 7 Caminhos do Pão e Caminhos da Fé

Rapariga Caminhante, 12.11.20

(Fotografias do percurso no fim do texto)

 

Local: Parque Nacional Peneda - Gerês
Nível de dificuldade: Fácil
Extensão: 5,32 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Vila de Soajo (Coordenadas 41°52'32.2"N 8°15'54.1"W )
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
 
Este percurso pedestre tem duas alternativas, o percurso curto com 4,95 km e o caminho longo que foi o que fiz.
 
Com início em Soajo vamos entrar na calçada de Pena Curveira e caminhar sobre ela, uma calçada ainda bastante cuidada e muito usada pelas gentes de Soajo. Ao longo da calçada podemos observar à nossa volta zonas de cultivo nomeadamente milho (e vinho) e criação de gado. 
 
Mais á frente avistamos o moinho da cruz acompanhado por uma levada estando ainda com uma boa conservação. A levada era usada para o regadio dos campos de cultivo e com o moinho no seu caminho usando a força da água que descia pela levada transformava o grão em farinha. 
 
Continuando pelo caminho chegamos a um cruzamento onde seguiria o percurso curto para o lado direito e o percurso longo para a esquerda, a opção foi ir pela esquerda e é neste ponto que podemos observar a branda do Murço com os seus socalcos, mais um ponto de interesse neste percurso. 
 
O trilho continua por uma calçada mas mais robusta e menos cuidada até chegar ao ponto mais alto do percurso onde estava duas vaquinhas escondidas.
 
Agora vamos começar a descer entre calçadas e caminhos de terra até chegar a Ínsuas, um lugar já não muito longe de Soajo e onde podemos ver lindos e bons exemplares de abrigos que outrora formaram brandas para pastorícia. 
 
Já não falta muito para chegar ao nosso ponto de partida sempre em caminhos de pedra e terra vou com uma satisfação grande por ter conhecido o outro lado do Soajo em que não é só os Espigueiros o seu ponto mais alto desta terra, há muito mais para ver.
 
Curiosidades:
  •  Ao longo de vários séculos, nestas calçadas, aqui percorreram muitos romeiros e muitas pessoas de fé (ainda percorrem) para locais de culto como o Senhor da Paz, a Senhora da Peneda, S. Bento do Canto e até a Santiago de Compostela. Dai uma parte do nome do percurso caminhos da fé.
  • O caminho do pão, pelo cultivo e moagem do grão que foi passada de geração em geração lutando pela sobrevivência das pessoas nesta terra. 
 
 
Link do percurso no Wikiloc
 
 
 
Fotografias do percurso

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Calçada de Pena Curveira

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Moinhos da Cruz

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Branda do Murço

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Abrigo de Pastor

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PR 6 Trilho do Glaciar e Alto Vez

Rapariga Caminhante, 12.10.20

(Fotografias do percurso no fim do texto)

 

Local: Arcos de Valdevez
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: 12,45 km
Tipo de percurso: Circular e sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Porta Cova
 
Melhor altura para ir: Primavera/Outono
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
 
Este trilho começa na Aldeia de Porta Cova perto de Sistelo e vamos começar a subir pela calçada, aqueles caminhos de pedra lindíssimos entre muros. 
Por aqui já temos uma linda paisagem onde os socalcos se destacam nesta imensa panorâmica. 
 
Continuando a subir pela calçada vamos ver a primeira Branda, a Branda de Crastibô com algumas casinhas em ruínas e aqui estava a primeira vaquinha feliz. As brandas eram zonas de habitação temporárias de verão nas partes mais altas da serra e no inverno as famílias voltavam para os vales nas zonas mais baixas da serra.
 
O percurso tem sido espetacular e podemos perceber que a vida ali não era fácil, imaginar o que percorriam com as carroças e os bois a puxar...a vida do campo. Vamos lá continuar a subir e mais a frente temos mais umas vaquinhas felizes na calçada, é lindo ver animais pelos trilhos não é?  Mas foi difícil passar por elas pois não tinham como se desviar e eu tive que ir com calma e passar ao lado, estava a sentir-me muito observada ahaha.
 
Jã não falta muito para chegar ao ponto mais alto do trilho, entre calçadas, muros e trilhos de terra estamos lá, que vistaaaaa daqui. 
 
Agora a partir daqui é a descer, para mim vai ser mais fácil pois o calor já aperta. Vamos a caminho da próxima Branda, a Branda do Furado. Mas antes, a vista continua extraordinária, ao fundo temos a Branda de Santo António com os seus campos verdes e as eólicas destacam-se ao fundo. 
 
Água à vistaaaa!!!!! Uma fonte de água, de imediato fui refrescar-me!!
 
Bem vamos lá então conhecer a Branda do Furado, aqui já tem casas arranjadinhas parece que ainda utilizam ali as casas. 
Vamos agora entrar no vale glaciar desta linda serra (massa de gelo que iam arrastando lentamente formando um vale em forma de U).  Se eu tivesse começado o percurso ao contrário teria uma percepção diferente em termos de visão sobre este vale...seria a subir
 
Continuando o percurso entre carreiros de pedra e de terra, de vez em quando vai-se apanhando alguma sombra de uma árvore ali e outra árvore acolá...a descida tem sido tranquila, nada acentuado. 
 
Já começo a ver a Porta Cova ao fundo e estamos de novo naquela paisagem dos socalcos lindíssima e a descer pela magnifica calçada de pedra.
Já falta pouco para terminar este percurso.... a entrar de novo na aldeia de Porta Cova avisto uma senhora de idade a cartar um saco ás costas, diz ela para mim "veio fazer o nosso percurso sozinha???" Vim sim respondi eu , e é lindo! "então  não tem medo de andar por ai?", e eu... Se eu pensar no medo nunca saio de casa... E a senhora sorriu e disse "Assim é que é corajosa". 
 
Link do percurso no Wikiloc
 
 
Fotografias do percurso
 

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Porta Cova

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Branda de Crastibô

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Branda de Crastibô

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Branda do Furado

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PR 8 Trilho da Mistura das Águas

Rapariga Caminhante, 16.09.20

(Fotografias do percurso no final do texto)

 

Local: Gavieira (Parque Nacional Peneda - Gerês)
Nível de dificuldade: Moderado
Extensão: Original 12,89 km (com o desvio 14 km)
Tipo de percurso: Circular/Linear e sinalizado menos na parte que leva as lagoas dos Druidas
Inicio/Fim do percurso: Casa florestal de Baleiral
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção em épocas de chuva nas zonas por onde o trilho passa junto ao rio peneda e veiga pode transbordar.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
Para começar este percurso podem estacionar junto à casa florestal de Baleiral basta seguir uma estradinha que entra para lá, certifiquei-me que podia estacionar lá junto dos sapadores que por acaso estavam a passar e perguntei.
 
A partir daqui o trilho está um pouco confuso pois existe uma marcação na arvore que supostamente é para descer até chegar a uma estrada mais a baixo, mas as marcações estão muito escassas nesta parte.
 
Depois de chegar a essa estrada seguimos para o lado direito em direção à aldeia de Baleiral onde depois seguimos para um ponte e vamos contornar a aldeia para chegarmos a um trilho antigo verdejante acompanhado por um muro de pedra.
 
Entretanto chegamos a um ponto que parece um miradouro sobre Baleiral e os seus campos agrícolas, super lindo. Agora vamos descer para passarmos ao lado desses campos, ainda deu para ver umas vaquinhas. Mais á frente no percurso vamos apanhar uma zona com penedos muito bonito e verdejante e o muro está sempre presente.
 
Já conseguimos ouvir mais a água apesar de estarmos perto da linha de água como o caudal já está mais pequeno não se ouve tanto. Vamos agora atravessar mais uma ponte e aqui vemos o rio Peneda a juntar-se com o rio Veiga.
 
Continuando o percurso, a partir daqui será linear (mas como fiz desvio para as lagoas torna-se mais ou menos circular), agora é ir ao encontro da aldeia Tibo e até lá o trilho continua sempre verdejante e com sombra.
 
Após a chegada a Tibo a paisagem está mais próxima da Fraga da Pastorinha, aquele penedo enorme ali é fantástico. 
 
Entre bosques e escarpas lá vamos nós e sempre com uma linda paisagem até que chegamos ao ponto final do trilho onde o Rio Peneda se junta com o Rio Laboreiro (dai o nome mistura das àguas, rio Veiga, rio Peneda e rio Laboreiro), e à frente temos Espanha. 
 
Este caminho foi muitas vezes usado para contrabando em épocas de crise e também por peregrinos que caminhavam até ao Santuário da Nossa Senhora da Peneda e para o Mosteiro de Entrimo.
 
Bem agora é voltar atrás e depois fazer um desvio para ir ao encontro do rio onde temos 2 maravilhosas lagoas, uma delas chamada de Lagoa dos Druidas. Até lá o caminho é fácil e bem visível, se fizeres o trilho no verão aproveita para uns banhos. 
 
Depois de explorar a zona das lagoas mais a frente temos um curral muito bonito. A partir daqui vai ser a subir (uma boa subida) para voltarmos ao percurso e chegar até Tibo. 
 
A partir de Tibo continuamos pelo mesmo caminho do qual viemos até chegar um pouco antes da ponte onde se cruza o rio Veiga e Peneda, subimos então para o lado esquerdo até apanharmos um estradão, após uns metros nesses estradão viramos depois para a direita onde apanhamos um bosque de pinheiros e de seguida temos a primeira estrada que nos leva então de volta à casa florestal.
 
Link do percurso no Wikiloc:
 
 
 
Fotografias do percurso

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Casa florestal de Baleiral

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Miradouro para a Aldeia de Baleiral

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Aldeia de Tibo

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Fraga da Pastorinha

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Lagoa dos Druidas

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Uma volta pela Serra Amarela

Rapariga Caminhante, 05.09.20

(Fotografias do trilho no fim do texto)

 

Local: Serra Amarela (Parque Nacional Peneda - Gerês) 
Nível de dificuldade: Moderado a difícil
Extensão: 18 km 
Tipo de percurso: Circular, uma parte sinalizada e outra não
Inicio/Fim do percurso: Barragem Vilarinho das Furnas
 
Melhor altura para ir: Qualquer altura do ano, ter atenção nos dias de maior calor, trilho muito exposto. E no Inverno ter atenção ao nevoeiro.
 
O que levar para o caminho (Normalmente o que levo comigo):
 
  • Mochila confortável
  • Calçado e roupa adequada para as caminhadas
  • Casaco impermeável em épocas de chuvas (Verificar sempre a meteorologia)
  • Bastões de caminhada
  • Comida e água
  • Protetor solar, chapéu e óculos de sol
  • Um saquinho para colocarem o vosso lixo
  • Telemóvel para terem ajuda do GPS (não esquecer de ter mapa offline, muito importante para sítios com muita pouca rede ou nenhuma)
  • Powerbank
  • Kit de primeiros socorros
 
 
Este trilho é fazer a GR 34 mas mais curto ehehe, digamos que a parte que vai encurtar o trilho é a zona sem sinalização, de resto apanhamos a sinalização da GR 34.
 
É um trilho que vale bem a pena fazer e eu espero um dia destes voltar e fazer a GR 34 na totalidade pois se bastou-me 18 km para ficar encantada imagino se fosse fazer os 34 km, um percurso pedestre mais montanha.
 
Fiz este percurso com o @caviar_gold_
 
Nós começamos este percurso na Barragem do Vilarinho das Furnas em direção à famosa Aldeia submersa Vilarinho da Furna. Até lá percorre-se um estradão com vista rio, tal como no trilho da Águia do Sarrilhão mas do lado oposto. 
 
A meio do estradão passamos pela cascata da Ribeiro de Gemesura, esta ainda não conhecia deste nosso lindo PNPG.
 
Continuando o trilho chegamos então ao local onde se situava a aldeia Vilarinho da Furna onde resta alguns vestígios, quando fiquei ali parada imaginei como seria a paisagem que os furnenses tinham sobre aquelas serras, o caudal do Rio Homem que seria mais estreito e a ponte romana (lindaaaa) que havia naquele local e que agora encontram-se submersa, é triste algo de valor patrimonial encontrar-se de baixo da água.
 
Para quem esteja interessado saber mais sobre esta aldeia há um documentário na youtube, deixo aqui o link   https://www.youtube.com/watch?v=4AAuSmHWZ5s&t=3406s
 
Depois da visita à aldeia, vamos começar a bela da subida até quase ao topo da serra amarela, Louriça. Pelo trilho conseguimos apreciar grandes vistas, caminhamos sobre um antigo caminho que ligava a Aldeia até ao ponto mais alto da Serra Amarela, passamos por um carvalhal e por currais tais como o curral de Toutas, curral de Porto Covo onde tem um antigo abrigo de pastor ainda bem conservado e pelo curral do Ramisquedo com um abrigo de pastor também.
 
O calor já afetava um bocado mas enquanto subíamos fomos apanhando algumas linhas de água que por sorte ainda não estavam secas, sempre deu para refrescar.
 
Depois do Ramisquedo o trilho para cima está mais denso e então houve um gênero de corta mato ehehe. Neste ponto do trilho a paisagem à volta é excelente, dá para ver vários picos do nosso PNPG. 
 
Entretanto já falta pouco para chegar ao ponto mais alto da Serra Amarela mas só ficamos junto à cabana Chá da Fonte (ou ruína da casa das neves) pois será aqui que vamos fazer o desvio para cortar o percurso.
 
Faltou-me indicar que até agora passamos por 3 grupos de vaquinhas, é sempre giro vê-las pelas serras a pastar =) .
 
Agora é começar a descer gradualmente sempre a cortar caminho e até que chegamos a mais um curral, o curral da Chá do Muro e mais um grupo de vaquinhas e a paisagem? A paisagem sempre espetacular e sobre o rio Homem, isto significa que estamos "perto" do inicio do trilho.
 
Continuando... mais à frente temos o fojo do lobo de Vilarinho mas parte dele em ruína, o muro jã não é tão visível. Falta mais 5 km para terminar o trilho, sempre a descer, olhamos para a frente a paisagem é brutal olhamos para trás o mesmo, tudo é lindo aqui. 
 
Voltamos apanhar a GR 34 nos últimos kms e agora é seguir até à barragem do Vilarinho das Furnas.
 
Link do percurso no Wikiloc:
 
 
Fotografias do trilho
 

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Cascata do Ribeiro de Gemesura

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Aldeia Vilarinho da Furna

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Aldeia Vilarinho da Furna

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Abrigo de Pasto do Curral de Porto Covo

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Ali, o ponto mais alto da Serra Amarela, Louriça.

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O que fica para trás

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